sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Um dia da caça, outro do caçador

A minha vida deu uma reviravolta...ô coisa boa!!! Cursos, faculdade, dieta (pois é, emagreci, graças a DEUS!!!) e ESTÁGIO!!!
Agora, sou assalariado, trabalho com algo que sempre quis, e gosto demais!!!
Particularmente, me sinto melhor, mas não superior, como algumas cobras criadas que tive o desprazer de conhecer e acreditar na amizade delas. Mas as más experiências fazem parte do aprendizado.
Pelo menos, estou crescendo e vivendo de forma respeitável. Pois é, só da pessoa trabalhar e acordar cedo, ela tem o respeito da sociedade. Então quem vive "sossegado" não merece ser respeitado? Aprendi que, neste mundo, não. Ou você sofre ou se torna alguém desvalorizado.
Os meses de abstinência da blogosfera me permitiram ver que as pessoas não te querem bem, por isso a única solução para conquistar os seus objetivos é ignorá-las e focar simplesmente no seu ego. Não estou dizendo que o egoísmo é a solução, muito pelo contrário. Tudo requer uma boa dose de auto-estima e o apoio dos verdadeiros "colegas".
Há quem vá entender que estou escrevendo por vingança, no entanto eu escrevo para me orgulhar, já que não será sempre que estarei de bom-humor. Portanto, este texto estampará o espelho para perpertuar um dos melhores momentos da minha vida.
Celius_Malone em evolução. Os adversários tem que temê-lo, pois ele vem com tudo para se tornar artilheiro no campeonato da redenção. O time dele é ofensivo e pressionará todos os concorrentes a falharem na hora da conclusão.
Ah, e meu muito obrigado às pessoas que me ajudaram neste processo. Meus amigos e minha família. Amo vocês!!!
Agradeço também aos meus inimigos. Estes últimos me incentivaram a ser melhor do que eles, bando de fantasmas, sem sombras. Eu tenho sombra, pois eu vivo na luz e enxergo a realidade através dos meus atos. Sempre de modo discreto, pois não preciso receber elogios ou "puxar o saco", né futuras jornalistas!!!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Volto mais velho e mais forte

Foram quase dois meses de ausência. Sequer um recado foi exposto pela minha pessoa neste blog. A única coisa que se moveu (ou não) nesta página foi a enquete que criei para que meus companheiros votassem com seriedade e pudessem me ajudar na decisão de que rumo seguir na vida deste garoto, que anda pobre de espírito e continua desenganado da vida e, mais ainda, das pessoas.
Agradeço os dois votos para a alternativa que acreditava ser a vencedora. Sinceramente, não me surpreende que esta seja a opinião das pessoas que me conhecem, pois elas sabem da minha capacidade e do que posso contribuir para o mundo. Então, realmente seria melhor que fosse mendigo. No entanto, meus caros visitantes, eis que não vou acompanhar a vossa opinião, e tentarei ser algo de bom nessa curta passagem terrena.
Por falar neste assunto, nestas semanas em que não fiz declarações a este site, muita notícia correu e mudanças vieram a acontecer. Podia falar do caso Isabella, mas não agüento mais tanta hipocrisia e prefiro respeitar a memória da menina. Tecer comentários sobre cinema, não desta vez. Nem posso ter a audácia de falar de um assunto do qual estou por fora, porque nem assistir a um filme nesse tempo o fiz.
Poderia falar de cultura, porém da última vez que fui escrever para um blog sobre isso, fui censurado e desrespeitado por quem tinha muita consideração. Foi um golpe duríssimo de alguém em que pensava confiar. Ainda bem que a ficha caiu no momento oportuno, pelo simples fato de que poderia até agora manter amizade com uma pessoa que não me respeita e quer passar por cima de tudo e de todos, inclusive dos “amigos”. Para completar, fica dizendo que sou grosso e incompreensivo, quando sempre que ela precisou, eu a apoiei, mesmo não concordando, contudo estive ao seu lado. E por causa de uma lapiseira, fez o maior escândalo e grosseria com uma colega de classe. Os meus olhos estão abertos. Vê se te enxerga!!!
Gostaria de falar de esportes, afinal o meu coração está feliz. O PALMEIRAS é campeão paulista!!! O time da minha cidade natal, o ITUMBIARA, é campeão goiano pela primeira vez na história!!! Queria explicar a emoção de ser campeão e a felicidade dentro de mim, fora as análises dos campeonatos, jogadores e comissão técnica. Não tenho competência para tanto, portanto só declaro a minha alegria incontida pelos títulos. PARABÉNS, VERDÃO!!!...PARABÉNS, GIGANTE DO VALE!!!
Para quem não sabe ou não lembra (ou diz que não lembra), dia 6 de maio foi o aniversário do proprietário deste blog. Aliás, esta expressão proprietário deste blog me faz lembrar de outra discussão, mas que não merece mais uma menção desonrosa. A festa foi ótima, pois começou em Caldas Novas, no feriadão de Tiradentes. Taí um mineiro que admiro. Além de lutar contra as injustiças da monarquia portuguesa, de quebra (não o pescoço, neste caso) arrumou um dia só dele e um feriado para toda a nação. Valeu Joaquim!!! Como diz um amigo, retomando o leito principal do rio e abandonando os afluentes, a festa começou naquela cidade goiana das águas quentes, e não só elas estavam quentes. Acompanhei o jogo do Palmeiras contra os bambis em um clube, e que vitória!!! Teve mais, mas assim como a Copélia (do Toma Lá, Dá Cá), prefiro não comentar!!!
Continuou com o feriado de 1º de maio, e que trabalho duro foi beber desde quinta até domingo para festejar o título alviverde, regado a uma bela trucada e algumas partidas de sinuca. Mas já ta bão!!!
O aniversário terminou mal, cheio de trabalhos daquela bosta de faculdade, pois dia 6 foi terça, e nem pude comemorar no dia certo!!! Só que para tudo se dá um jeito. Brevemente, haverá uma celebração digna, apenas para os íntimos e íntimas.
É, penso que já falei demais, porém todo velho gosta de enrolar suas histórias. Se ninguém ler, não tem problema. Quem quiser, comente. Aqui eu sou democrático. Se não gostou, diga. Se gostou, diga também. Eu tô pronto, cada vez mais forte. A vida segue, os caminhos se cortam, as pessoas mudam. Preciso das pessoas certas ao meu lado, que me respeitem. Não quero mais ser enganado pelo meu coração. Ele não sabe mais do que o meu cérebro e não enxerga mais que os meus olhos!!!

quarta-feira, 19 de março de 2008

A dor da vergonha e decepção

Não tenho mais forças para suportar tantos fracassos. Minha esperança está completamente tomada pela sensação de impotência e incompetência. Não me considero homem, pois não realizei coisa alguma em minha vida. Que decepção! Sou um imprestável, portanto não mereço o luxo que possuo.
Peço perdão a meu pai, porque ele trabalhou tanto, e conquistou, com seu suor, o direito de dar conforto e segurança aos filhos, que nada soube fazer para retribuir. A incompetência é minha companheira e dela não consigo me livrar. Cada tentativa de encontrar o meu lugar neste mundo foi em vão. De menino superinteligente na infância e adolescência, chego à vida adulta, na qual sou incapaz de descobrir em quê sou útil. Agora fico me perguntando: o que diabos faço aqui, se para tudo que penso ser bom, não tenho a menor vocação, muito menos talento?
Comentava com um grande amigo, para mim, sinceramente, “meu irmãozim”, as voltas que minha vida tinha dado. Ele me instruiu a fazer o que eu gosto e correr atrás do meu sonho. Entretanto, o sonho acabou. Como dou seguimento a minha história? Não havia preparado um “plano B”!
Desculpe por mais um texto triste e sem perspectivas otimistas, porém eu sou assim e hoje me sinto dessa forma. Ontem, talvez não fosse a compreensão de um bom amigo, “companheiro do povo”, ao telefone, e de uma inesperada reação tão atenciosa e gentil da minha colega de sala de aula, que se preocupou comigo e ficou ao meu lado todo o tempo. Literalmente, ela foi uma luz e “clareou” a minha mente.
Não consigo olhar o espelho. Após mais uma derrota, estou rebaixado à condição de ser humano inferior. Para quem, um dia, esteve perto de se tornar médico, mas a incapacidade atrapalhou, depois tentou o curso de direito, em vão. Agora, dois anos e meio praticamente jogados fora, junto a uma grana preta de meu pai. Triste fim. O momento é de reflexão, e recomeçar.
Quem souber de algum curso ou emprego que aceita pessoas imprestáveis, me avise. Se não, já posso me preparar para mais um fracasso. Afinal, todas as minhas idéias afundam, e por isso continuo sendo este “filhinho de papai”, a quem ninguém dá valor (com toda a razão!).
Parabéns ao meu melhor amigo pela vitória. Pena que eu, neste momento de desilusão, não consiga demonstrar a felicidade pela sua glória, contudo tenho a certeza de que ele é merecedor. Perdi este jogo e o campeonato. Mas deste esporte, foi comprovado que ele entende melhor do que eu.
Para a mulher que não mediu esforços para me dar esta oportunidade, desculpas infinitas pelo meu desempenho insatisfatório. Me desculpe por fazê-la perder o seu tempo comigo.
Observação: A minha paixão é inegável, todavia não agüento mais tantas decepções. Neste instante, vou me retrair, porque mesmo as palavras do “irmãozim”, aconselhando a minha pessoa para contar tudo a ela, pois estaria me privando de um possível “sim”, guardo o meu silêncio, para me privar de um provável “não”. Ela é uma pessoa fantástica e não deve ter a companhia de alguém tão simplório e medíocre, para não afirmar “perdedor”.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Escrevo por pensar em você

Ah, se a vida fosse um jogo... Poderia imaginar uma partida emocionante, recheada de variações, momentos impulsivos, reflexos, misturados a lances de tática, pragmatismo e muito equilíbrio físico e mental. A vida já não é assim?
Se travaria uma competição na qual pudesse valer a vantagem física, pois tenho tamanho (sou alto), mero engano. O potencial físico é medido por exercício e disciplina, então me considero derrotado. A batalha, então, seria psicológica, e o trabalho da mente e o desgaste se dão pela dialética.
Poderia vencer um ou outro, entretanto jamais conseguiria a consagração. Falta mais jogo de cintura, experiência, perspicácia, habilidade e, principalmente, coragem. Sou frágil, medroso, entregue às tentações.
No último texto aqui exposto, denunciei os meus profundos sentimentos a uma pessoa. Permiti-me a sensação de desejo, bem-querer, encantamento e paixão. Criei a conhecida “chama da esperança”, aliada a presença de uma árdua impaciência, porque, neste instante, é indispensável o mistério, ou, mais precisamente, o meu respeito.
Nas linhas tortuosas para encontrar o caminho da porta do coração, necessariamente, a pessoa precisa estar disponível a abrir seu cadeado para quem a deseja. Não é o caso da minha musa, paixão e inspiração, que vive a desilusão e pensa estar fechada para o amor.
A provação atual para o autor, romântico desconcertado, assumidamente apaixonado, é superar seus medos, o pavor e a intranqüilidade que penetrou em seu corpo (física e mentalmente). Um final de semana regado aos pecados da gula, que há tempos vencia, a insônia e a preguiça. Não é pecado, contudo haja repertório de música sertaneja para me suportar ultimamente. Tudo porque penso nela incessantemente, me preocupo com ela e sinto sua falta. Estou tão maluco, que até enciumado fiquei recentemente. Engulo tudo seco (pois tô errado, oras!).
Preciso ocupar meu tempo, então faço isso escrevendo. Se a vida fosse um jogo, provavelmente seria o peão no tabuleiro de xadrez, tentado saltar sobre os obstáculos, invadir a torre, domar o cavalo, pedir bênção ao bispo para realizar o cheque-mate no coitado do rei (que de coitado não tem nada, é um idiota!) e conquistar o coração da rainha, que ainda hei poder chamá-la de minha.


Uma pausa para a licença poética. Peço um espaço antes de concluir o meu
texto para redigir que estou afobado para revelar a verdade, só que, ao fizer,
temo pela reação da mulher amada. Seu potencial psicológico é infinitamente
superior ao meu, já que carrego a mediocridade comigo. Esta mulher é “tudo de
bom”, faltam palavras no dicionário para descrevê-la. Se pelo menos, eu soubesse
outra língua, além do português, que mal conheço. Espero aprender a falar a
língua do amor, para depois que estivermos juntos, ela me ensine outras coisas.
Por exemplo, como ela é tão linda, inteligente, prestativa, amiga, trabalhadora,
etc. Fim da licença poética.



Conclusão do meu raciocínio: que raciocínio? A falta dele. Completamente hipnotizado por ela, consigo apenas pensar e falar sobre ela. “Oh Deus, me ajuda!”. Desculpe o desespero, porém utilizarei todas as possibilidades, aproveitarei as oportunidades para mostrá-la o quanto me importo com ela e o quanto ela é importante para mim.
Esqueço, mais uma vez, o egoísmo e terei o prazer de esperá-la. Afinal, como serei o homem da vida dela, teremos a eternidade pela frente. Este será o “jogo perfeito”, sim senhora!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Mais uma frase e eu me apaixonava...

Um momento incontrolável desestabiliza qualquer um. Após dias nebulosos, reencontro uma agonia que me deixava louco. Não consigo me concentrar. Os dedos tremem ao digitar. Erro acento, troco vírgula por espaço, a imagem dela vem a minha mente. Meus pensamentos se tornam vultos que atravessam os olhos, penetram na alma e dilaceram o meu pequeno e frágil coração.
Já dizia o velho poeta. Todo poeta é amante. Bem, eu não sou poeta, meu velho, mas sou amante. Fazia um bom tempo, para ser sincero, quase dois anos, que não sentia nada parecido com isso. Lembrem-se que disse parecido. O que parece não é, portanto agora é diferente.
Desigual em sua plenitude, pois jamais havia presenciado um sentimento tão puro, natural e completamente racional. Nas outras ocasiões, gostava de uma moça, logo ficava rebelde, desgostoso, casualmente procurava um motivo para perdê-la, ou seja, perdia o controle, e acabava por conseguir. Tenho por característica ficar irritado, quando não estou rindo de qualquer coisa ou inventando um motivo para sorrir. Afinal, ainda não encontrei melhor remédio que esse.
Agora tudo parece normal, se não fosse quase impossível. Quase? Sim. Para quem pensa que estou com a garota “no papo”, que, sinceramente, é uma mulher, (e que mulher!), mero engano.


A fortaleza em pessoa, determinada, independente, de muita fibra, responsável,
honesta, e por aí vai. Poderia falar dela por dias, meses e anos. Olha que a
conheço há muito pouco tempo, porém já sinto que ela faz parte da minha vida
como poucos e sonho (literalmente falando, porque, por incrível que pareça, e
nesse caso, parecer é, sonhei com ela duas vezes) que ela poderá me completar.
Perto do bobo que sou, meio palhaço, inúmeras vezes grosso, no entanto bastante
dedicado, ela é tudo que eu gosto em uma mulher. Daquelas que com um toque
poderoso, mas intimamente feminino (ínfimo), me “pegou” de jeito.


Não posso mais falar dela, pois acredito que ela nem tenha reparado em mim (ainda). Tenho (quase) certeza que ela não faça idéia do que eu penso e sinto, por isso paro por aqui.
Confissões, tenho muitas. Mas anseio por ser um homem correto, pelo menos com ela. Vou fazer o máximo de esforço para respeitá-la, então vou esperar. Quem espera sempre alcança. Não sei quem inventou este provérbio, contudo imagino que ele estivesse em um momento (parecido) como esse. Desestruturado, em um minuto contente, no outro desacreditado. Após uma conversa, amando. Na resposta seguinte, arrasado.



Quero abraçá-la, beijá-la, amá-la, encher-lhe de conforto e carinho. Anseio ser
o “cavaleiro de armadura”, protetor e companheiro, e falar todas aquelas
coisinhas bregas no ouvido dela. Fazer carícias, morder a pontinha da orelha,
abraçar apertado e dar-lhe um “cheiro”, andar de mãos dadas, namorar na chuva,
viajar a dois, ficar no escurinho do cinema, almoçar e jantar na casa dela, até
apresentá-la aos meus pais.


Lamento pelo quase impossível imperar no presente. Estou querendo gritar que a amo, porém tenho medo de entregar-me a paixão e, mais uma vez, iludir-me. Não consigo mais tirar os olhos dela, mas ultimamente nem falar consigo. Não quero provocar algo para perdê-la e ter como desculpa, isso é novo para mim. Gostaria que ela soubesse, compreendesse e me enxergasse. Como sempre digo, a confiança só é conquistada com o tempo. Popularmente, é dito que o tempo é o senhor da razão e ele cura tudo. Por enquanto (não sei até quando), vou me conter.
Mas torcerei, dia após dia, para que, desta vez, eu vença o tempo e seja feliz ao lado dela. Não posso ouvir não novamente, porque será como a primeira vez. Afinal, acredito no destino, e ele nos unirá. Nos meus sentimentos mais profundos, preciso que ela seja feliz, mas junto a mim.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Leia e, se puder, escute dentro de si

É impressionante a (in)capacidade das pessoas de audição. Nascemos com este sentido propenso a facilitar o processo de comunicação. Não sei quanto a você, no entanto não consigo assimilar a situação corriqueira, de que quando um fala, o outro escuta. Essa é uma inverdade, porque não é o que acontece. O comum, quando alguém fala, é o outro já pensar em que ponto discordar.
Quando iniciamos um bate-papo, geralmente, entre amigos, há debates e discussões, a maioria acaloradas, porém, de forma amigável (normalmente), cria-se um consenso. Contudo, no diálogo entre pessoas que não possuem intimidade, o resultado de uma discussão sempre é agressivo e odioso. Isso ocorre motivado pela competição, o anseio por superar o “colega” e daí surge uma inimizade.
Culpa de quem? Eu pergunto. Desejaria estar errado, mas é assim que penso e conto agora ao leitor. A culpa é minha, sua, de todos que não se importam com o lado alheio. Eu não tenho completa razão, nem você. Cada um tem sua visão, seu conhecimento. “Falta apenas uma palavrinha para reinar nesta discussão: RESPEITO. Alguém concorda? Se discorda, eu respeito sua decisão. Você respeita a minha opinião? Sim? Não? A questão de respeitar o outro leva a outra, a personificação do caráter.
Considero uma pessoa sem caráter, qualquer ser humano egocêntrico, que só sabe pensar em si e falar de si. Já repararam que esses pobres coitados contam apenas vantagem e falam “de tudo de bom que fizeram hoje”, principalmente ações relativas a trabalho. Além disso, quando não são “os centros das atenções”, ficam nervosos, irritadinhos, e tentam aparecer de qualquer forma. Quando estão tristes, aproximam-se de quem pensam ser ingênuos para conversar (não é diálogo, é conversa). E como falam.
Escutar, saber ouvir, seja um familiar, amigo ou conhecido, duvido que façam. Questiono-me: para que serve tanto orgulho? Custa ser compreensivo e agir com amizade?...RESPEITO?
A fortuna desse povo é o conhecimento. São tão capazes que, com um sorriso amarelo nos dentes, uma simpatia fingida e uma conversa fiada, conquistam o próximo. A minha missão é dizer a verdade a essas pessoas, mesmo que elas me odeiem, mas, no mínimo, elas vão ouvir. Assim espero!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

E o Oscar vai para...

Acompanhava, na noite de ontem, ao evento mais importante da sétima arte em todo o planeta e fiquei maravilhado com o luxo daquela festa. Realmente, aquilo é um mundo fantástico. O tapete vermelho estendeu-se para os personagens compositores da obra cinematográfica.
Fiquei, até certo ponto, surpreso pela organização da 80ª edição do Oscar. Nem parece que a Academia havia passado por uma crise devastadora, esta causada pela greve dos roteiristas, apoiada pelos atores, e que tem a aprovação de quem escreve aqui.
Vale lembrar que a internet é um meio de comunicação tão poderoso (acredito que até mais) quanto qualquer um, e os roteiristas tinham o direito a reclamar por $$$. Afinal, eles criam (ou adaptam) muitas das histórias. Resultado da greve: alguém aí assistiu à cerimônia do Globo de Ouro?
Apresentada por Jon Stewart (para quem não o conhece, recomendo que veja seu programa), ele deu o tom humorístico mais debochado e provocador que faltava ao Oscar, pois se tornara cansativo o “carisma” de Billy Cristal.
Resumindo, foi bem legal (e diferente) ver a cerimônia sem que tenha acompanhado nenhum dos principais filmes. Louvável o prêmio para Daniel Day-Lewis e Javier Bardem. Não assisti a nenhuma das atuações, mas quem não se lembra do Daniel em Gangues de Nova Iorque, ou ainda muito jovem, com o prêmio concedido por sua atuação em Meu pé Esquerdo. O espanhol mandou bem em outros filmes de menor expressão, portanto gostei muito dele ter vencido.
Fico satisfeito pelo reconhecimento aos estrangeiros neste ano. A francesa Marion Cotillard (perdoem-me se ela não for francesa ou se seu nome estiver errado) foi a melhor atriz, assim como a inglesa Tilda Swinton, contemplada como atriz coadjuvante do ano. Os norte-americanos (parece que finalmente) perceberam que o resto do mundo também sabe fazer cinema.
Para quem considera pretensão, de minha parte, comentar sobre cinema, fica registrado que fui ao cinema ver o segundo filme vencedor da noite, pois Ultimato Bourne (só acreditei porque vi) levou três estatuetas (edição, som e mixagem de som), número inferior apenas ao melhor filme do ano, (que devo ver brevemente) Onde os Fracos Não Têm Vez, detentor de quatro.
Torço para que, logo, nós, brasileiros, vençamos um Oscar. É muito glamouroso estar presente em uma celebração como essa, mas creio que evoluímos e estamos próximos da glória. Ganhamos o Urso de Ouro este ano, com o muito controverso e não menos interessante Tropa de Elite. Vencer o Oscar tornou-se questão de honra. Até porque somos capazes.

Observação: o autor do blog não é incoerente. É claro que fiz uma crítica ferrenha ao comportamento humano, e o desafio ao qual me lancei no texto anterior, pretendo cumprir. Porém, há momentos em que somos tomados pela beleza, pela fantasia. O cinema é uma arte, que assim como as outras, contagia. Graças a essa manifestação, por instantes, posso esquecer a “atuação” e o comportamento “dissimulado” de certos indivíduos que a vida nos apresenta. Péssimos atores, que se intitulam pessoas “originais”, quando mal passam de figurinhas carimbadas. O desafio, nessa hora, é tentar ser o Celius_Malone pacífico e educado. Pois o desejo é de “interpretar” um barbeiro demoníaco, tal como o Johnny Depp. O final, assistam para entender.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Desafio do autor

Para quem está lendo, obrigado. Espero que gostem do que estão por ler.
Apesar da insistência em odiar o meu modo de escrever e a relutância em publicar meus pensamentos, canso-me desta obscuridade que acompanha minhas reflexões.
Escrevo aqui por não mais agüentar ser apenas um "Zé Ninguém" no mundo.Pobre de espírito, tenho pena de minha própria pessoa. Como o ser humando consegue fazer de sua existência uma tremenda perda de tempo.
Cá entre nós, somos todos animais! É bem provável que algum engraçadinho rirá de minha afirmação. "Ah, mas é claro que somos todos animais!". Para esse, digo apenas que ele é hediondamente (de forma hedionda, não sei se é assim que escreve) o mais ingênuo deles.Para os mais politizados, acredito que esses me entendam, refiro-me à completa falta de sensibilidade do homem e da mulher (atualmente é preferível expressar a mulher primeiramente, depois o homem) relacionada ao prazer.
Todos, e assim incluo-me no ciclo, demonstramos a nossa incapacidade de demonstrar os sentimentos. Temos a ânsia pela superioridade, desejamos o destaque e reconhecimento do próximo (do distante também...não é piada). A cobiça, a ambição por querer superar o outro corrompe o instinto básico das pessoas, que é o de convivência e união.Dessa maneira é na política, na economia, no esporte (o importante é competir...alguém se lembra?). A História traz um longo processo de conquista. Com ela, a destruição.
Hoje olho para o lado e vejo o "meu colega". Seus olhos sedentos, possuídos por conhecimento para acabar comigo ou "aquele que está atrasado".Sempre tive medo de propor idéias, nunca pensei em salvar alguém, porém é o momento de exibir meu objetivo de vida. Sujeitei-me à provação de "derrubar este muro", "bombardear o campo da irritação" e "caminhar por este campo minado", que é a mente humana.
"Espalhem aos quatro cantos" que o autor deste blog é um arruaceiro e irá mudar a ordem natural do planeta, que chegará ao seu fim provocado pela ação das "criaturas" divinas.
A princípio, sem nome, "sem lenço, nem documento" (já dizia a música da Tropicália), canto minha obra para os poucos amigos que tenho. A missão deles é passar minha mensagem aos seus amigos, para que sucessivamente, chegue aos olhos de muitos.Peço que vocês pensem no que digo, comentem, e, se não entenderem minhas letras, perguntem. Não tenham mais medo, como eu tive. Qualquer reação, mesmo contrária, será benéfica.
Desafio os leitores a serem questionadores. Também imploro para que ameaçem o autor a deixar de ser apenas um "Zé Ninguém".