quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

1 dia e 1/2 em Brasília

Fim de semana de rei (ou seria presidencial?) na imponente e não menos receptiva capital do meu Brasil!!!
A viagem com a meta de uma possível aprovação em concurso público se tornou uma surpreendente aventura, situação improvável nas minhas expectativas.
Fui até Brasília realizar uma prova para o concurso do Banco Central (Bacen para os candangos) e, meio de sopetão, pois estava sem rumo, pedi abrigo a meu primo Leandro, habitante do Plano Piloto. Nem imaginava que Leandro conhecia tão bem a cidade (e adjacências...peraí, não vamos adiantar os fatos!).
Como de praxe, tivemos contato por telefone na véspera da viagem e combinamos o horário de encontro na rodoviária. Cheguei lá no sábado (30), às 16h. Nos primeiros instantes, um susto. Ô rodoviária feia e suja!!! Vim a saber por meio de meu primo que ali funciona a Rodoferroviária e que uma nova rodoviária está a ser inaugurada em breve. OK, seguindo o diário de bordo...
Uma visita a Feira de Importados para um rápido lanche e dá-lhe pastel com caldo de cana. Bão demais! Depois disso, um tour básica pela região da Esplanada e todos aqueles imóveis de extrema importância política e arquitetônica, até avistarmos o Palácio da Alvorada, sede do Governo Federal. Lindíssimo prédio. O "tal" do Niemeyer é fera mesmo!
Fomos até o local onde faria a minha prova no domingo pela manhã, visitamos o Pier 21 (lugar bacana) e fomos para a "kitnete" dele (não sei como escreve "kitnete" e tô morto de preguiça de pesquisar. Todavia, deu pra entender, né?). E não é que o cara ganha bem, meu! A residência dele é compacta, contudo espaçosa, se pensarmos que ele vive sozinho. Aliás, eu também não tinha noção de que, na realidade, ele possui um bom empreço e uma remuneração excelente para os meus padrões.
Pois bem, descansamos um pouco e fomos para a farra. Farra? Pois é, até agora eu não entendi muito bem o que aconteceu. Eu estava tão vislumbrado por estar ali naquela mordomia, que embarquei sem pestanejar.
Fomos parar em Sobradinho, cidade satélite e ficamos em um bar muito maneiro, intitulado a "Casa do Quibe". Tomei provavelmente a cerveja mais cara da minha vida. R$5 a garrafa de Skol (e não bebia há um tempão, por causa da dieta que estou mantendo). Meu primo, xavecador, puxou assunto com algumas mulheres e conseguiu os contatos de uma. Não sei se ele saiu com ela até hoje!
De lá, partimos para o "Flamingo", um complexo que une posto, bar com dois ambientes e motel. Infelizmente, só conheci naquela noite o posto e o bar. O lugar estava lotadaço e não havia local para estacionar. Eu não venci a timidez naquele momento e não consegui paquerar. Leandro partiu com unhas e dentes sobre as mulheres. Dançou bastante, mas não existiram conquistas por parte dele.
Resultado: fomos dormir por volta de 3h e, às 8h, já estávamos a caminho da prova. Sem problemas, fiz a prova e ele me buscou pontualmente para almoçarmos. A refeição foi feita novamente na Feira de Importados (e eu estava faminto. Comi o que vi pela frente!) e a próxima parada foi no serviço dele. Ele trabalha diariamente e são raras as suas folgas (por isso, merece o salário que recebe). O cara estava numa sonolência de dar dó. Não aparentava estar diferente dele, afinal foram 4h de sono para 4h de prova.
Ele me apresentou alguns companheiros de trabalho e me deixou na residência dele para trabalhar o resto da tarde na empresa. E como eu dormi...hehehe! Ele reapareceu às 20h e preferimos deixar tudo como estava: uma grande satisfação.
Nos despedimos na Rodoferroviária às 23h30 e eu encerrei minha curta, mas intensa passagem por Brasília. Deixou um tremendo gostinho de quero mais!
Sobre o concurso, digamos que foi uma experiência válida, entretanto sem esperança de vitória. Depois de conferir o gabarito, notei que há uma longa jornada adiante para enfrentar os desafios dos concursos e muita preparação (estudo) pela frente! Abraços!!!