segunda-feira, 10 de março de 2008

Escrevo por pensar em você

Ah, se a vida fosse um jogo... Poderia imaginar uma partida emocionante, recheada de variações, momentos impulsivos, reflexos, misturados a lances de tática, pragmatismo e muito equilíbrio físico e mental. A vida já não é assim?
Se travaria uma competição na qual pudesse valer a vantagem física, pois tenho tamanho (sou alto), mero engano. O potencial físico é medido por exercício e disciplina, então me considero derrotado. A batalha, então, seria psicológica, e o trabalho da mente e o desgaste se dão pela dialética.
Poderia vencer um ou outro, entretanto jamais conseguiria a consagração. Falta mais jogo de cintura, experiência, perspicácia, habilidade e, principalmente, coragem. Sou frágil, medroso, entregue às tentações.
No último texto aqui exposto, denunciei os meus profundos sentimentos a uma pessoa. Permiti-me a sensação de desejo, bem-querer, encantamento e paixão. Criei a conhecida “chama da esperança”, aliada a presença de uma árdua impaciência, porque, neste instante, é indispensável o mistério, ou, mais precisamente, o meu respeito.
Nas linhas tortuosas para encontrar o caminho da porta do coração, necessariamente, a pessoa precisa estar disponível a abrir seu cadeado para quem a deseja. Não é o caso da minha musa, paixão e inspiração, que vive a desilusão e pensa estar fechada para o amor.
A provação atual para o autor, romântico desconcertado, assumidamente apaixonado, é superar seus medos, o pavor e a intranqüilidade que penetrou em seu corpo (física e mentalmente). Um final de semana regado aos pecados da gula, que há tempos vencia, a insônia e a preguiça. Não é pecado, contudo haja repertório de música sertaneja para me suportar ultimamente. Tudo porque penso nela incessantemente, me preocupo com ela e sinto sua falta. Estou tão maluco, que até enciumado fiquei recentemente. Engulo tudo seco (pois tô errado, oras!).
Preciso ocupar meu tempo, então faço isso escrevendo. Se a vida fosse um jogo, provavelmente seria o peão no tabuleiro de xadrez, tentado saltar sobre os obstáculos, invadir a torre, domar o cavalo, pedir bênção ao bispo para realizar o cheque-mate no coitado do rei (que de coitado não tem nada, é um idiota!) e conquistar o coração da rainha, que ainda hei poder chamá-la de minha.


Uma pausa para a licença poética. Peço um espaço antes de concluir o meu
texto para redigir que estou afobado para revelar a verdade, só que, ao fizer,
temo pela reação da mulher amada. Seu potencial psicológico é infinitamente
superior ao meu, já que carrego a mediocridade comigo. Esta mulher é “tudo de
bom”, faltam palavras no dicionário para descrevê-la. Se pelo menos, eu soubesse
outra língua, além do português, que mal conheço. Espero aprender a falar a
língua do amor, para depois que estivermos juntos, ela me ensine outras coisas.
Por exemplo, como ela é tão linda, inteligente, prestativa, amiga, trabalhadora,
etc. Fim da licença poética.



Conclusão do meu raciocínio: que raciocínio? A falta dele. Completamente hipnotizado por ela, consigo apenas pensar e falar sobre ela. “Oh Deus, me ajuda!”. Desculpe o desespero, porém utilizarei todas as possibilidades, aproveitarei as oportunidades para mostrá-la o quanto me importo com ela e o quanto ela é importante para mim.
Esqueço, mais uma vez, o egoísmo e terei o prazer de esperá-la. Afinal, como serei o homem da vida dela, teremos a eternidade pela frente. Este será o “jogo perfeito”, sim senhora!

Um comentário:

Simoni Urbano disse...

putz....sem comentários....
E aí?????